Segundo o chanceler, a Venezuela está disposta a dialogar e levar em consideração sua história de cooperação na região, mencionando o Petrocaribe e os acordos com Trinidade como exemplos concretos de sua disposição política, diplomática e intenção de chegar a futuros acordos com a República Cooperativa da Guiana.
A reunião entre Maduro e Ali, marcada para o dia 14, foi vista como um anúncio de distensão entre Caracas e Georgetown, após semanas de discursos fortes e nacionalistas de ambos os lados. Yván Gil afirmou que há muita expectativa em torno do diálogo e que a prioridade é conseguir uma distensão na situação, principalmente por parte da Guiana, que vem sendo instruída pela Exxon Mobil a ameaçar a Venezuela.
O chanceler venezuelano também destacou e agradeceu o papel que o Brasil teve na convocação dessa reunião entre os presidentes. Ele mencionou a liderança regional do ex-presidente Lula e disse que o Brasil está comprometido com a paz e o diálogo. A determinação de Lula foi fundamental para conseguir o diálogo e a reunião entre os presidentes, que deve contar com a mediação do governo brasileiro, da CELAC e da CARICOM.
Considerando o contexto das tensões entre Venezuela e Guiana, assim como o papel do Brasil na mediação dessas relações, a expectativa é de que a reunião entre os presidentes possa trazer avanços na resolução dos conflitos e na busca por acordos benéficos para ambas as partes. Resta aguardar os desdobramentos desse diálogo e as possíveis consequências para a região.