Em sua análise, Faria destacou que o corte no número de ministérios realizado por Milei é semelhante ao que Collor fez durante sua presidência, enxugando a estrutura do governo e criando um superministério da Infraestrutura. Segundo ele, Collor fez um “enxugamento bárbaro”, mas acabou enfrentando problemas após dois anos no governo. A comparação com Bolsonaro também foi feita, apontando que o governo de Milei é uma mistura dos estilos adotados por ambos os presidentes.
O colunista chamou a atenção para os possíveis problemas que o corte no número de ministérios pode causar, especialmente em áreas consideradas críticas, como a educação. Faria alertou que a medida pode afetar negativamente a camada mais pobre da população, com a ameaça de reduções drásticas nos programas sociais do governo.
Além disso, o colunista ressaltou que Milei, assim como Collor, pode acabar pegando os problemas enfrentados pelos antecessores, o que evidencia a preocupação com o rumo que a gestão do presidente argentino está tomando. Há o temor de que as políticas adotadas por Milei possam trazer consequências negativas para a população, em especial para os mais vulneráveis.
Portanto, a análise de Tales Faria aponta para a necessidade de um acompanhamento rigoroso da gestão de Javier Milei, com foco nas possíveis consequências das medidas implementadas em seu governo. O alerta feito pelo colunista serve como um chamado para que sejam adotadas políticas responsáveis e que tenham em consideração o impacto social das decisões tomadas pelo presidente argentino. A preocupação com as semelhanças entre o governo de Milei e os de Collor e Bolsonaro evidencia a importância de se estar atento às suas ações e decisões futuras.