Essa recusa incluiu 7 brasileiro-palestinos, o que acabou levando alguns familiares dos que não foram autorizados a desistirem da viagem. Dos 78 previstos na lista autorizada, apenas 47 embarcaram no voo.
Diplomatas brasileiros afirmaram que Israel não deu qualquer tipo de explicação para a rejeição dos nomes solicitados pelo governo. No entanto, o Itamaraty continuará fazendo gestões para que essas pessoas possam sair de Gaza nos próximos dias, especialmente aqueles que tiveram parcelas de suas famílias já autorizadas.
Além da repatriação, o governo brasileiro utilizou a aeronave KC-390 para transportar 11 toneladas de alimentos não perecíveis para o Egito, que serão enviados para a Faixa de Gaza como ajuda humanitária.
A situação na região é delicada, e a Operação Voltando em Paz tem sido fundamental para garantir a segurança e o retorno dos brasileiros e seus familiares que desejam deixar o local. A recusa de saída de alguns passageiros mostra a complexidade das questões diplomáticas envolvidas nesse processo.
O governo brasileiro continua comprometido em oferecer todo o suporte necessário para garantir a segurança e o bem-estar dos brasileiros que se encontram na Faixa de Gaza. Espera-se que as negociações diplomáticas resultem na autorização para a saída dos passageiros que foram impedidos de embarcar neste voo, e que todos os envolvidos possam retornar em paz para o Brasil.