Grupo de teatro estreia espetáculo ‘Histórias que o Rio há de Levar’ com mulheres não atrizes em Santo André

No último sábado (09/12), o anfiteatro do CEU Marek, em Santo André, foi o palco da estreia da peça ‘Histórias que o Rio há de Levar’, com o grupo de teatro Mulheres em Cena. Esse espetáculo é fruto de um trabalho realizado desde junho de 2023 com um grupo de 12 mulheres não atrizes da região, sob a orientação de Diva G. Ribeiro.

De acordo com Diva, o processo artístico que deu origem ao espetáculo possibilitou a própria criação do grupo de teatro Mulheres em Cena. A montagem da peça contou com um forte trabalho de resgate da autoestima, autoconhecimento e compilação de histórias de vida de cada uma das participantes. Durante o espetáculo, as histórias abordadas inevitavelmente relatam abusos, machismo e violência doméstica, mas também mostram histórias de superação.

Para a idealizadora do projeto, o trabalho com o grupo de mulheres foi uma via de mão dupla. Ela comentou que as participantes do grupo “me ensinaram mais do que eu a elas. São histórias de superação, muitas surpresas, auto-curas, realmente um processo rico com muitos resultados positivos para além do palco”. O espetáculo contou com texto e roteiro de Diva G. Ribeiro, direção de Oliver Egídio e Diva G. Ribeiro e preparação de elenco de Lelle Ferreira.

A estreia do espetáculo ‘Histórias que o Rio há de Levar’, com o grupo de teatro Mulheres em Cena, aconteceu no Teatro do CEU Marek, localizado na rua Engenheiro Alfred Heitzmann Júnior, s/n – Jardim Marek. O espetáculo teve início às 19h e teve duração de 75 minutos, sendo indicado para maiores de 12 anos. Além disso, a apresentação foi realizada de forma gratuita para o público.

Essa iniciativa evidencia a importância do teatro como ferramenta de transformação social e empoderamento, ao trabalhar temas sensíveis e promover reflexões sobre questões de gênero e violência contra a mulher. O espetáculo também ressalta o poder da arte como forma de expressão e superação de dificuldades, evidenciando a força e resiliência das mulheres.

Dessa forma, a peça ‘Histórias que o Rio há de Levar’ representa não apenas uma manifestação artística, mas também um instrumento de conscientização e propagação de mensagens de superação e empoderamento feminino.

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