Segundo as autoridades, esse dinheiro era uma “fonte de financiamento para armas e explosivos” da Família do Norte, uma das maiores organizações criminosas do Brasil. As máquinas destruídas despejavam cerca de 114 kg de mercúrio por mês nos rios Puré e Pureté, que atravessam áreas protegidas da Amazônia, contaminando assim 68,4 milhões de litros d’água. Esse dano ambiental afeta também a saúde dos povos indígenas Yurí e Aroje, indicou.
As 12 dragas localizadas na Colômbia e outras sete no Brasil estavam prejudicando o equilíbrio dos ecossistemas do solo, subsolo e da camada vegetal amazônica. Além disso, a polícia colombiana estimou o valor do maquinário destruído em cerca de 12,5 milhões de dólares (R$ 61 milhões).
A ação conjunta entre as autoridades dos dois países foi fundamental para combater essa atividade ilegal que tem impactos devastadores para o meio ambiente e as comunidades indígenas da região. A destruição dessas máquinas e depósitos ilegais representa um grande avanço na luta contra a exploração ilegal de recursos naturais e no combate ao crime organizado na região amazônica.
Espera-se que operações conjuntas como a “Maloca Grande” continuem a ser realizadas com sucesso, visando a proteção do meio ambiente e a segurança das comunidades locais. A cooperação entre Brasil e Colômbia nesse tipo de ação é de extrema importância para combater atividades criminosas transnacionais que causam danos irreparáveis ao ecossistema. É fundamental que esforços conjuntos como este sejam incentivados e apoiados para garantir a preservação da Amazônia e a segurança das comunidades que dependem dela.