Em entrevista à agência de notícias Reuters, o embaixador destacou a importância de fortalecer a Organização Mundial da Saúde (OMS) e pediu para que o lado israelense evitasse atingir o setor médico, permitindo a entrada de novos suprimentos médicos na região. Ele também revelou que a missão diplomática palestina estava elaborando uma moção a ser analisada pelo conselho.
Outra iniciativa discutida foi a possibilidade de enviar mais médicos de diferentes partes do mundo para ajudar no atendimento às vítimas dos conflitos. O embaixador afirmou que muitos países já fizeram ofertas nesse sentido, demonstrando solidariedade com a situação enfrentada pelos palestinos.
A situação dos hospitais em Gaza foi ressaltada, com Khraishi alertando que apenas uma fração dessas instituições permanece em funcionamento devido aos intensos bombardeios israelenses e à escassez de combustível. A chegada de uma nova onda de feridos tem sobrecarregado ainda mais os hospitais que ainda estão operando.
De acordo com dados da OMS, houve 427 ataques a instalações de saúde nos territórios palestinos desde o início do conflito, sem apontar responsáveis pelos ataques. Israel tem acusado o Hamas de usar civis como escudos humanos, ao supostamente esconder centros de comando e armas dentro de hospitais e outros edifícios civis.
A situação de conflito na região tornou urgente a necessidade de ajuda humanitária e proteção ao setor de saúde, que tem sido fortemente impactado pelos confrontos. A reunião na ONU será uma oportunidade crucial para que medidas efetivas sejam discutidas e implementadas, visando amenizar o sofrimento das vítimas dos conflitos e promover a paz e estabilidade na região.