Segundo o relatório, há uma observação de estabilização da situação, com redução do ritmo de subsidência do terreno e da probabilidade de deslocamentos de terra de larga escala. Os especialistas presentes na reunião destacaram que, caso haja desmoronamento, este ocorrerá de forma localizada e não generalizada, e que não há alteração expressiva do nível da lagoa, havendo baixo risco de contaminação.
O ministério informou que sensores instalados ao redor da área permitem o monitoramento em tempo real pela Defesa Civil de Maceió. Além disso, está prevista uma nova reunião do comitê de crise ainda neste domingo, para análise da situação e dos dados mais recentes do local.
De acordo com a Defesa Civil da capital alagoense, o solo da mina 18 da Braskem afundou 1,69 metros desde o início do monitoramento, em 28 de novembro, até este domingo. A região passou a ser monitorada devido aos novos abalos sísmicos nesta semana, que geraram risco iminente do colapso.
A velocidade de afundamento, no entanto, está estável, tendo diminuído de 5 para 0,7 centímetros por hora e mantendo-se nesse patamar até a manhã deste domingo. O deslocamento de terra foi de 10,8 centímetros nas últimas 24 horas. A Defesa Civil permanece em alerta máximo e orienta a população a evitar transitar na área desocupada.