O funcionário dos Correios, responsável por pesar a caixa contendo o produto, anunciou o peso de 28,4 quilos. O autor da crônica relata que, ao abrir a caixa, percebeu que aquilo que deveria ser um “ar-condicionado portátil” estava longe de corresponder à descrição. Em vez disso, o produto tinha um tubo de mais de um metro de comprimento que precisava ser instalado na brecha de uma janela, não condizendo, portanto, com a portabilidade esperada.
O autor, inconformado com essa situação, decidiu reclamar e obteve a possibilidade de devolver o produto e ter o dinheiro reembolsado. No entanto, enfrentou dificuldades com os Correios, onde descobriu que a encomenda precisava ser despachada embalada em papel pardo, que não estava disponível no local. Sem saber como embalar a caixa adequadamente, passou horas tentando resolver essa questão, o que gerou bastante desconforto e chamou a atenção de outras pessoas.
Diante dessa situação, o autor, em tom irônico, relata suas tentativas de resolver o problema, os momentos de frustração ao lidar com a fita adesiva e o uso de cola para tentar selar a embalagem. O texto termina com um anúncio irônico, em que ele afirma estar vendendo o “ar-condicionado semi-portátil” e aceitando cartas de interessados na redação.
Essa história, além de ilustrar os desafios enfrentados por consumidores ao lidar com questões relacionadas a compras e logística, também oferece uma reflexão irônica sobre a experiência de consumo e as expectativas muitas vezes frustradas em relação aos produtos adquiridos.