Em coletiva de imprensa, Macron foi enfático ao dizer que é contra o acordo Mercosul-UE, argumentando que é contraditório com as ações tomadas no Brasil e na Europa, e que o acordo foi mal remendado. Essas declarações geraram um clima de tensionamento no evento, com ambos os presidentes expondo opiniões sobre as relações comerciais entre os blocos europeu e sul-americano.
A declaração de Macron pode ter grande impacto nas negociações entre os dois blocos, uma vez que a França é uma das principais economias da União Europeia e tem influência significativa nas decisões tomadas em conjunto. A posição firme do presidente francês pode aumentar a pressão sobre as discussões comerciais e dificultar a conclusão de um acordo entre o Mercosul e a UE.
Ainda não se sabe se as declarações de Lula e Macron terão impacto direto nas negociações em andamento, mas é fato que a divergência de opiniões entre os líderes dos dois blocos é um obstáculo a ser superado. Resta aguardar novos desdobramentos para entender como as posições de ambos os presidentes irão influenciar o futuro das relações comerciais entre o Mercosul e a União Europeia. O cancelamento da entrevista coletiva de Lula apenas adiciona mais mistério e incerteza ao desfecho dessas negociações.