Jacobsen explicou que os cristais de gelo presentes na nuvem atuam como prismas, dispersando a luz solar e colorindo a nuvem de acordo com o tamanho dos cristais. Esses cristais costumam estar concentrados em nuvens mais altas, conhecidas como nuvens do tipo cirrus devido à sua altitude e baixa espessura. O meteorologista destacou que o fenômeno é semelhante ao conhecido halo solar, um anel colorido que se forma ao redor do sol.
O fotógrafo Roberto Lemos foi um dos sortudos que presenciaram o fenômeno e conseguiu registrar o momento. Em entrevista, ele relatou que já havia visto o halo solar, mas era a primeira vez que observava a nuvem iridescente. Lemos explicou que teve a sorte de presenciar o fenômeno no caminho para buscar sua filha na escola e conseguiu fotografá-lo ao chegar em casa.
Segundo Jacobsen, a nuvem iridescente é um fenômeno que raramente pode ser observado, pois sua ocorrência é geralmente rápida, durando poucos minutos antes de o sol mudar de posição e cessar a refração. Ele destacou a dificuldade em presenciar o fenômeno e a sorte dos que conseguem registrar o momento.
O registro da nuvem iridescente em Foz do Iguaçu despertou o interesse e a curiosidade dos moradores, que puderam se maravilhar com a beleza da natureza. O fenômeno serve como um lembrete da imprevisibilidade e da beleza dos eventos naturais, que muitas vezes passam despercebidos no dia a dia corrido. A nuvem iridescente, por sua raridade, deixa a população local maravilhada e atenta para a imprevisibilidade e a beleza da natureza.