Durante a reunião, os vereadores aprovaram requerimentos convidando profissionais do setor para participar do próximo encontro, enquanto recebiam Jerson Kelman, ex-presidente da Sabesp, e José Antonio Faggian, presidente do Sintaema, Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Os parlamentares realizaram uma série de questionamentos aos convidados e o presidente da Comissão, Sidney Cruz (SOLIDARIEDADE), expressou a importância de colher todas as informações necessárias para tomar uma decisão que garanta os direitos da população.
O relator da Comissão, vereador Rubinho Nunes (UNIÃO), destacou a finalidade dos estudos, reforçando a importância de aferir a manutenção da cidade de São Paulo no contrato da Sabesp em caso de privatização. Os vereadores Isac Félix (PL), Sansão Pereira (REPUBLICANOS), Danilo do Posto de Saúde (PODE), Hélio Rodrigues (PT), Luana Alves (PSOL), Marlon Luz (MDB) e Xexéu Tripoli (PSDB) também estiveram presentes no encontro, assim como os parlamentares Adilson Amadeu (UNIÃO) e Fabio Riva (PSDB).
Os convidados da Comissão, José Antonio Faggian e Jerson Kelman, apresentaram suas visões sobre a privatização da Sabesp. Enquanto Faggian se posicionou contrariamente à proposta, destacando os prejuízos que a privatização traria à população e à qualidade do serviço, Kelman defendeu a iniciativa, argumentando que a empresa poderia se tornar mais eficaz e produtiva nas mãos da iniciativa privada. Ambos os convidados ressaltaram a importância da cidade de São Paulo para as receitas da Companhia e a necessidade da participação do município no processo decisório.
O próximo compromisso da Comissão de Estudos, que seria realizado no dia 7/12, foi desconvocado, pois os vereadores farão diligências nas represas Billings e Guarapiranga no dia 8/12. O projeto que propõe a venda da Companhia foi encaminhado à Alesp pelo governador Tarcísio de Freitas e, atualmente, tramita no Parlamento paulista. A Sabesp, empresa pública do Estado, opera em 375 municípios estaduais, e, com a possível concessão, o governo deixaria de ser o acionista majoritário.
