Durante seu discurso, Rogerio Marinho destacou que houve um discurso recorrente durante a transição de governo, mencionando uma suposta dificuldade fiscal que seria enfrentada com a PEC da transição. No entanto, o senador afirmou que a PEC acabou aumentando em quase R$ 160 bilhões ou R$ 170 bilhões a previsão de arrecadação para este ano, o que segundo ele, contradiz as receitas que foram inicialmente apresentadas.
O senador enfatizou que houve diversos desafios enfrentados pelo governo de Jair Bolsonaro, como a catástrofe de Brumadinho, a pandemia de covid-19, a crise hídrica de 2020 e 2021, e a guerra entre Rússia e Ucrânia, que causou instabilidade energética e alimentar com reflexos na economia. Ele defendeu que o governo teve que fazer um esforço maior para encerrar o ano fiscal de forma positiva devido a esses episódios.
Além disso, Rogerio Marinho destacou que o Brasil concluiu 2022 com mais de quatro pontos percentuais em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) de investimentos, saindo de 14,5% para 18,5% aproximadamente. O senador atribuiu esse sucesso às reformas estruturantes, à modernização do Estado, à mudança nos marcos regulatórios, à autonomia do Banco Central, e a outras modificações inseridas na economia brasileira.
Por fim, o parlamentar responsabilizou as políticas públicas implementadas pelo governo atual pelas notícias de que o Brasil está caminhando para terminar 2023 com uma queda da arrecadação, enfatizando a necessidade de mudanças na abordagem econômica do país.