Presença marcante no Flip: Reflexões sobre a finitude e a literatura durante a participação de uma autora no evento

A chegada à Flip na quarta-feira foi marcada por um evento especial para minha filha, que teria a oportunidade de assistir ao primeiro show de sua cantora preferida. Beatriz, com seus poucos anos de vida, já tem uma predileção musical por Adriana Calcanhotto, que em suas letras ensina que “procurando bem, todo mundo tem meleca (liberdade artística), só a bailarina que não tem”. Para ela, a música da cantora é um ensinamento de que não tem problema ter suas imperfeições, e por isso ela estava ansiosa para ouvi-la cantar na Flip.

Enquanto me preparava para participar de uma mesa sobre finitude na literatura, Beatriz estava ansiosa para encontrar todos os novos amigos que havia feito. A experiência de ser autora na Flip é realmente mágica, já que existe uma infinidade de livros e escritos no mundo, e a questão é se alguém terá tempo para encontrar os meus. Durante a feira, tive a oportunidade de conhecer e abraçar diversas pessoas queridas, além de viver momentos únicos e inesquecíveis.

A cidade estava agitada, cheia de livros e autoras talentosos, como Rodrigo Casarin e Eliana Alves Cruz, que estavam presentes em diversos eventos da feira. Ouvir diferentes perspectivas decoloniais na literatura e compartilhar ideias na Casa Folha me encheu de esperança sobre o futuro do jornalismo e da literatura.

Além de participar de mesas sobre a finitude na literatura, também tive a oportunidade de encontrar outros autores e escritores cujos trabalhos me inspiram, como Vanessa Passos e Tiago Velasco. A temática sobre a morte foi abordada em diversos eventos, trazendo à tona histórias emocionantes e reflexões sobre a vida.

Ao final do dia, após um sorvete combinado com Beatriz, tive um momento único ao me sentar no chão da Livraria da Travessa para ler para minha filha. Ao meu redor, outras crianças se aproximaram com seus livros, formando um ambiente acolhedor e cheio de histórias para serem compartilhadas.

A Flip é mais do que uma feira literária, é um espaço de encontro, troca e aprendizado, onde autores e leitores se unem em torno da literatura e da cultura. Fico grata por ter participado deste evento incrível e por ter compartilhado momentos tão especiais com minha filha. A Flip, assim como a vida, é feita de histórias, encontros e emoções que nos marcam para sempre.

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