Moura lamentou que, apesar dos esforços e metas estipuladas na Constituição de 1988, o Brasil ainda enfrente desafios consideráveis no que diz respeito à erradicação do analfabetismo. O senador destacou que, desde 1946, se todas as crianças a partir dos sete anos tivessem sido alfabetizadas, atualmente todos os cidadãos de até 85 anos de idade seriam capazes de ler, escrever e contar. No entanto, o país ainda conta com 9,5 milhões de analfabetos absolutos e 50 milhões de analfabetos funcionais.
Uma das propostas levantadas por Confúcio Moura foi a utilização de dispositivos móveis, como celulares, para promover a alfabetização. Ele ressaltou o potencial dessa abordagem, mas enfatizou a importância de garantir que seja acessível a todos, incluindo aqueles que não têm fácil acesso a dispositivos móveis e à internet. O senador ainda destacou que o treinamento de educadores e a vontade política são fundamentais para implementar com sucesso inovações desse tipo e erradicar o analfabetismo de forma eficaz. Para Moura, a integração de tecnologia na alfabetização deve ser cuidadosamente planejada e implementada em conjunto com abordagens tradicionais do professor alfabetizador para atender às diversas necessidades da população.
Mais do que o acesso à educação e informações, a alfabetização capacita os cidadãos a participarem plenamente da sociedade e do processo democrático, tornando-se um pilar fundamental para o desenvolvimento da sociedade.
Sendo assim, o Dia Nacional da Alfabetização serve como um lembrete não apenas das conquistas, mas também dos desafios que o Brasil ainda enfrenta nesta área. A erradicação do analfabetismo requer esforços contínuos e inovação, garantindo que todos os cidadãos tenham igualdade de oportunidades no acesso à educação e ao desenvolvimento pessoal e econômico.