Durante a audiência, os prefeitos argumentaram que a responsabilidade pela má qualidade dos serviços e pelas constantes interrupções no fornecimento de energia elétrica não é deles, mas sim da Enel. Eles alegaram que as reclamações e críticas dos cidadãos são direcionadas aos gestores municipais, mas a responsabilidade pela distribuição de energia é da concessionária.
Além disso, os prefeitos questionaram Max Xavier Lins sobre os investimentos realizados pela Enel nas cidades atendidas. Eles clamaram por melhorias e cobraram ações efetivas por parte da distribuidora para solucionar os problemas enfrentados pela população.
Por sua vez, Max Xavier Lins respondeu às perguntas dos prefeitos e dos deputados membros da CPI. Ele salientou os investimentos feitos pela Enel para melhorar a qualidade dos serviços e minimizar as interrupções no fornecimento de energia. Lins reconheceu que há desafios a serem superados, mas afirmou que a empresa está comprometida com a melhoria contínua e que está aberta ao diálogo com os governantes municipais.
A audiência foi marcada por debates acalorados e tensão entre os prefeitos e o presidente da Enel. Ficou evidente a insatisfação dos gestores municipais com a atuação da distribuidora no Estado de São Paulo, assim como a determinação de Max Xavier Lins em buscar soluções para os problemas enfrentados pelas cidades atendidas pela empresa.
Ao final da audiência, ficou claro que os prefeitos utilizaram o espaço para se defenderem e eximirem suas responsabilidades em relação à má qualidade dos serviços de energia elétrica, enquanto a Enel reafirmou seu compromisso em buscar melhorias e atender às demandas da população.