Ele reforçou a solidez e a resiliência do sistema bancário norte-americano, destacando a quebra de Silicon Valley Bank, Signature Bank e First Republic Bank como reflexo de tomada de risco excessiva associada a ativos de longa duração, além de uma dependência muito grande de depósitos não segurados. Barr também mencionou que outros bancos têm questões semelhantes e estão administrando os riscos.
O vice-presidente de Supervisão do Fed ressaltou que os empréstimos cresceram este ano, embora em ritmo mais lento do que em 2022, com critérios de crédito mais rígidos. Ele apontou que as taxas de inadimplência dos empréstimos permanecem baixas e que os bancos aumentaram as provisões para perdas de crédito para mitigar potenciais perdas futuras em resposta ao aumento das inadimplências em empréstimos relacionados com imóveis comerciais (CRE) e alguns setores de consumo.
Barr defendeu também que o ritmo de supervisão bancária deve se intensificar à medida que o tamanho das empresas aumenta em tamanho e complexidade. Ele assegurou que o Federal Reserve está ciente das diferenças em dimensão, risco e complexidade das instituições supervisionadas ao definir a nova estrutura. Além disso, reconheceu que é impossível antecipar todos os riscos emergentes, ressaltando a importância de garantir que o quadro regulamentar estabeleça uma base sólida para a resiliência, independentemente de como ou onde o risco se origina.
Essas declarações reforçam a atenção e o monitoramento contínuo do Federal Reserve em relação ao sistema bancário norte-americano, buscando assegurar a estabilidade e solidez do setor em meio às transformações e desafios emergentes. O discurso de Michael Barr evidencia a preocupação do banco central em acompanhar de perto a evolução do cenário econômico e do sistema financeiro, buscando medidas preventivas e proativas para garantir a estabilidade e segurança do sistema bancário dos Estados Unidos.