Estados da Amazônia aderem ao Plano de Segurança e Soberania e firmam regras de participação voluntária

As regras para a adesão dos estados ao Plano Amazônia: Segurança e Soberania (Amas) foram publicadas nesta segunda-feira (13) no Diário Oficial da União. O objetivo do plano é aumentar a segurança na região amazônica, e estados como Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Rondônia, Roraima, Tocantins, Pará e Oeste do Maranhão poderão participar por meio da assinatura de um termo de adesão, com vigência de 12 meses.

De acordo com as regras estabelecidas, a adesão voluntária dos estados garantirá a adequação dos programas do Ministério da Justiça e Segurança Pública às necessidades específicas de cada lugar, visando combater crimes ambientais e outras violações relacionadas. Em contrapartida, os estados terão que disponibilizar efetivos policiais para atuarem junto com as forças nacionais e permitir a instalação de bases policiais em seus territórios para a integração da segurança pública.

A capacitação e o fornecimento de equipamentos de proteção individual e coletiva das forças estaduais serão de responsabilidade das unidades federativas. Além disso, a adesão ao Plano Amas não gera obrigação de disponibilidade de novos recursos para investimentos, que só acontecerá pela formalização de outros pactos com a União.

Ao aderir ao plano, cada governante também deverá declarar concordância com a participação do estado no Programa Estratégico de Segurança Pública da Amazônia (Pespam), no Plano Tático Integrado de Segurança Pública para Amazônia (PTI) e permitir a atuação da Força Nacional de Segurança Pública independentemente de solicitação, quando necessário para o cumprimento dos objetivos do Plano Amas.

A contribuição dos estados para o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais, de Rastreabilidade de Armas e Munições, de Material Genético, de Digitais e de Drogas (Sinesp) será obrigatória após a assinatura do termo de adesão, assim como a indicação de representantes nos colegiados e equipamentos de segurança pública como o Centro de Cooperação Policial Internacional (CCPI-Amazônia).

Terminado o período de vigência da adesão, os estados poderão prorrogar a participação no plano, por mais 12 meses, por meio da assinatura de termo aditivo.

Essas regras foram estabelecidas com o intuito de fortalecer as ações de segurança na região amazônica e garantir a integração entre os estados e as forças nacionais de segurança. O Plano Amas representa um esforço conjunto para combater crimes ambientais e outras violações, visando a proteção da região amazônica.

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