Nascido em 14 de março de 1928 em Gary, Indiana, Borman iniciou sua carreira na Força Aérea dos Estados Unidos, onde atuou como piloto de caça e de testes, além de lecionar termodinâmica na academia militar de West Point. No entanto, foi no espaço que ele deixou seu legado.
Durante a missão Gemini 7 de 1965, Borman estabeleceu o recorde de 14 dias no espaço, ao lado de Jim Lovell. Eles realizaram a primeira aproximação espacial com a nave Gemini 6. Posteriormente, Borman comandou a Apollo 8, tornando-se um dos três primeiros seres humanos a ver e fotografar a face oculta da Lua, juntamente com seus companheiros Lovell e William Anders.
A missão Apollo 8 também ficou conhecida por produzir a icônica fotografia “earthrise” (nascer da Terra), capturada por Anders em 4 de dezembro de 1968. Após sua carreira na Nasa, Borman foi CEO da Eastern Airlines.
O administrador da agência espacial, Bill Nelson, prestou homenagem a Borman, destacando o impacto de sua experiência na exploração espacial. “Frank sabia o poder que tinha a exploração para unir a humanidade”, afirmou Nelson, citando uma famosa frase de Borman: “‘A exploração é realmente a essência do espírito humano'”.
O legado de Borman continua a inspirar as futuras gerações de exploradores espaciais, com referência ao programa espacial Artemis, que visa retornar à Lua e levar a primeira mulher e o próximo homem ao satélite natural em 2025. Sua contribuição à Nasa e à nação certamente alimentará essa nova era de exploração cósmica. O astronauta deixa um legado de coragem, determinação e paixão pela exploração espacial.