Segundo informações divulgadas em comunicado pela Petrobras, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, de R$ 2,14 a cada litro vendido na bomba.
Apesar do reajuste anunciado, ao longo do ano, o preço da gasolina vendida às distribuidoras acumula uma redução de R$ 0,15 por litro. A Petrobras destacou que a sua parcela no preço final não é o valor encontrado nas bombas, pois ainda é necessário considerar os impostos e as margens de lucro das distribuidoras e dos postos.
Já em relação ao diesel, a Petrobras informou que aumentará o preço médio de venda para as distribuidoras em R$ 0,78, chegando a R$ 3,80 por litro. Esse reajuste representa um aumento de 26%. Levando em consideração a mistura obrigatória de 88% de diesel A – produzido nas refinarias – e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, de R$ 3,34 a cada litro.
Assim como ocorre com a gasolina, o preço do diesel vendido pela Petrobras para as distribuidoras também acumula uma redução ao longo do ano, sendo de R$ 0,69 por litro. Importante ressaltar que a parcela da Petrobras no preço final não representa o valor completo encontrado nas bombas, pois ainda é necessário considerar os impostos e as margens de lucro das distribuidoras e dos postos.
A Petrobras também esclareceu que a nova política de preços da empresa, atualmente em vigor, incorpora parâmetros que refletem as melhores condições de refino e logística da empresa na sua precificação. Segundo a companhia, a nova política permitiu reduzir os preços da gasolina e do diesel, bem como mitigar os efeitos da volatilidade e da alta abrupta dos preços externos, proporcionando um período de estabilidade de preços aos clientes.
No entanto, a consolidação dos preços do petróleo em outro patamar e as limitações operacionais da Petrobras, incluindo a realização de importações complementares, tornaram necessários os ajustes nos preços de ambos os combustíveis. A empresa destaca que esses ajustes visam o reequilíbrio com o mercado e com os valores marginais para a Petrobras.
A nova política de preços da Petrobras busca evitar repassar aos consumidores a volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao mesmo tempo em que mantém um ambiente competitivo saudável, dentro dos termos da legislação vigente.
