O apagão teve início na última sexta-feira e deixou milhares de pessoas sem luz, e houve protestos na capital paulista e em Cotia, na região metropolitana. O executivo da Enel, concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica na região, declarou que a empresa suspendeu os cortes de energia devido à falta de pagamento na área atingida pelo temporal. No total, o apagão afetou 2,1 milhões de clientes da Enel em 24 cidades da região metropolitana e mais de 4,2 milhões de domicílios em todo o estado foram afetados em algum momento após a chuva.
A espera pela normalização do fornecimento de energia tem gerado críticas, especialmente do prefeito Ricardo Nunes, que destacou a atuação da Enel na gestão da crise. Além disso, o Procon-SP está notificando as empresas distribuidoras de energia elétrica das cidades de São Paulo, região metropolitana e da Baixada Santista para que expliquem de forma detalhada os problemas e as providências tomadas com relação ao apagão.
A situação provocou uma série de protestos na capital e a companhia responsável pelo fornecimento de energia na região enfrenta críticas pela demora na normalização do serviço. O número de domicílios afetados em algum momento após a chuva chegou a 4,2 milhões em todo o estado. Desde o fim de semana, a empresa tem dito que iria normalizar o fornecimento de energia “para quase a totalidade dos clientes até esta terça” e que 3.000 técnicos estão trabalhando na recuperação da rede.
Diante deste cenário, uma reunião entre o diretor-geral da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), representantes das distribuidoras de energia e do Executivo paulistano foi marcada para “discutir ações futuras e medidas preventivas para deixar a rede de distribuição menos vulnerável aos eventos climáticos”. A população aguarda, portanto, por uma solução urgente para o restabelecimento da energia elétrica e aguarda por respostas das autoridades e empresas responsáveis.