Nunes afirmou que uma das ideias da prefeitura é utilizar recursos da Cosip (Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública), cobrada na conta de luz do consumidor, para acelerar o processo de enterramento dos fios nas áreas prioritárias. No entanto, o prefeito ressaltou que seriam necessários R$ 20 bilhões para enterrar toda a rede elétrica da capital.
De acordo com Nunes, cerca de 60 quilômetros de fios já foram aterrados, o que resultará na retirada de aproximadamente 300 postes da região central. Ele destacou que o objetivo da prefeitura é melhorar o atendimento à população.
A falta de energia tem afetado diversos moradores de São Paulo. Durante a coletiva, o prefeito informou que 185 mil imóveis seguem sem energia na cidade, enquanto no estado são 300 mil. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que estava presente na coletiva, afirmou que a Enel, empresa responsável pela distribuição de energia, se comprometeu a retomar o fornecimento ainda nesta terça-feira (7).
A crise energética em São Paulo atingiu seu ápice no final de semana, deixando cerca de 3,7 milhões de pessoas sem luz, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A Enel, por sua vez, alegou que esse foi o primeiro grande incidente climático enfrentado pela empresa.
Além da falta de energia, a interrupção também causou a falta de água em algumas regiões do estado, conforme informou o governador Tarcísio. Os moradores têm relatado diversos problemas decorrentes do apagão, desde a perda de alimentos até dificuldades para trabalhar.
A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) divulgou que cerca de 49% dos estabelecimentos desse setor tiveram prejuízos de leve a moderados devido à situação.
A CNN entrou em contato com a Enel para obter um posicionamento sobre a situação e aguarda uma resposta da empresa.
Em resumo, a cidade de São Paulo está enfrentando uma crise energética que tem afetado milhares de moradores. O prefeito Ricardo Nunes mencionou que a fiação poderia ser enterrada se não fosse por uma decisão judicial. Além disso, ele destacou a ideia de utilizar recursos da Cosip para acelerar o processo de aterramento dos fios. A falta de energia tem gerado diversos problemas para a população, desde a falta de água até prejuízos em estabelecimentos comerciais. Aguarda-se um pronunciamento da Enel, responsável pela distribuição de energia, sobre a situação.