Ao compararmos com o trimestre anterior, a massa de renda real registrou uma alta de 2,7%, representando uma elevação de R$ 7,710 bilhões. Além disso, o rendimento médio dos trabalhadores ocupados teve um aumento real de 1,7% em relação ao trimestre até junho, o que significa um acréscimo de R$ 49, totalizando um rendimento médio de R$ 2.982.
No cenário mais amplo, comparando com o mesmo período do ano anterior, a renda média real de todos os trabalhadores ocupados apresentou um crescimento de 4,2%, ou seja, R$ 120 a mais.
No que diz respeito à renda nominal, ou seja, antes de descontar a inflação do período, houve um aumento de 2,1% no trimestre terminado em setembro em relação ao trimestre anterior. Já em comparação com o trimestre encerrado em setembro de 2022, a elevação foi de 9,0% na renda média nominal.
Esses números positivos na renda estão relacionados à abertura de vagas com carteira assinada no setor privado, de acordo com Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE. Ela destaca que essa melhora na renda está atrelada à composição da população ocupada, uma vez que as vagas formais costumam remunerar melhor do que as ocupações informais.
Portanto, a economia brasileira registrou um aumento significativo na massa de salários em circulação, indicando uma melhora na renda dos trabalhadores. Esse crescimento está relacionado à criação de vagas com carteira assinada, que tendem a oferecer melhores salários. Esses dados são promissores para a economia do país, pois representam uma melhora no poder de compra e uma possível recuperação econômica.