Netanyahu anuncia segunda fase da guerra com o Hamas, com objetivos claros de destruição e resgate de reféns

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, convocou uma entrevista coletiva no último sábado (28) para anunciar que a operação terrestre em curso em Gaza é considerada a “segunda fase da guerra” contra o grupo Hamas. Netanyahu destacou que a missão tem objetivos claros, que incluem a destruição da capacidade militar e governamental do Hamas, bem como o resgate dos reféns mantidos pelo grupo.

Durante a entrevista, o primeiro-ministro enfatizou a importância de eliminar os membros do Hamas, referindo-se a eles como “assassinos”. Segundo suas palavras, os soldados israelenses estão empenhados em combater o mal que o grupo representa para a humanidade como um todo. Ele afirmou que, se Israel não sair vitorioso, o mal se espalhará pelo mundo.

Netanyahu também alertou para a dificuldade e longa duração da batalha que está acontecendo atualmente em Gaza. Ele descreveu o conflito com o Hamas como a segunda guerra pela independência de Israel e como uma batalha entre o bem e o mal. O primeiro-ministro reiterou o compromisso de resgatar os reféns mantidos pelo grupo e pediu aos cidadãos de Gaza que se desloquem do norte para o sul da região.

Vale ressaltar que essa foi a primeira conferência de imprensa realizada por Benjamin Netanyahu desde o ataque do Hamas, ocorrido em 7 de outubro, que resultou na morte de 1,4 mil israelenses. Desde então, os ataques israelenses à Gaza já causaram a morte de mais de 7,6 mil civis palestinos.

A situação em Gaza continua a gerar preocupações e críticas por parte da comunidade internacional. Várias nações têm se manifestado pedindo um cessar-fogo imediato e o fim das hostilidades. Organizações internacionais também têm condenado os ataques que resultaram em um número alarmante de mortes de civis palestinos.

No entanto, Israel argumenta que está agindo em legítima defesa contra os ataques do Hamas e buscando proteger sua população. O país afirma que o grupo utiliza civis como escudos humanos e lança ataques indiscriminados contra áreas civis israelenses.

Diante desse cenário, a comunidade internacional continua a pressionar por uma solução pacífica para o conflito em Gaza, enquanto os líderes israelenses defendem a continuidade da operação militar como resposta aos ataques do Hamas.

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