Veto presidencial impede aprovação da resolução brasileira que buscava o fim dos bombardeios em Gaza

Na última semana, o presidente brasileiro expressou sua insatisfação diante do veto exercido no Conselho de Segurança da ONU. Em um discurso contundente, ele criticou o sistema atual que concede poder de veto a cinco países titulares do conselho, classificando-o como antidemocrático.

A resolução proposta pelo Brasil defendia uma pausa nos bombardeios em Gaza, visando garantir o acesso humanitário e auxiliar os civis afetados pelo conflito. Além disso, a proposta condenava os ataques terroristas do Hamas e ressaltava a importância de proteger os civis em Israel e no território palestino ocupado de acordo com a legislação internacional. O texto também sugeria a criação de uma mesa de diálogo para negociar um acordo de paz permanente na região.

No entanto, os Estados Unidos se opuseram à resolução, alegando que ela não mencionava o direito de autodefesa de Israel. Com um único voto contra, os Estados Unidos exerceram seu poder de veto e impediram a aprovação da proposta brasileira.

Outros dois membros permanentes do Conselho de Segurança, Reino Unido e Rússia, optaram por se abster. Isso significa que, caso a proposta brasileira alcance maioria simples no colegiado, ela ainda pode ser aprovada.

Dos 12 votos favoráveis à proposta brasileira, dois vieram de membros permanentes: China e França. Além disso, o próprio Brasil, autor do texto, e atualmente presidente transitório do Conselho, também votou a favor. Os outros nove votos foram dados por Albânia, Equador, Emirados Árabes Unidos, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique e Suíça.

Essa votação no Conselho de Segurança da ONU reflete a complexidade e as divergências envolvidas no conflito entre Israel e Palestina. Enquanto alguns países defendem uma solução diplomática e o respeito às leis internacionais, outros priorizam o direito de autodefesa de Israel. Enquanto isso, a população afetada pelos confrontos continua a sofrer as consequências devastadoras dessa disputa.

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