Dentre os países que votaram a favor da resolução estão alguns da região do Oriente Médio, como Afeganistão, Armênia, Azerbaijão, Bahrain, Bangladesh, entre outros. Além disso, países africanos como Botswana, Lesoto e Zâmbia também se posicionaram a favor da condenação.
No entanto, chama a atenção o número de países do Ocidente que se abstiveram ou votaram contra a proposta. A maioria dos países da União Europeia, por exemplo, preferiu se abster, com apenas nove países votando a favor da resolução.
Entre os países que se abstiveram estão Alemanha, Bulgária, Dinamarca, Grécia, Itália, Países Baixos, Polônia e Suécia. Outros países europeus fora da UE, como Reino Unido e Ucrânia, também decidiram se abster.
Além disso, alguns países do Ocidente votaram diretamente contra a resolução. É o caso dos Estados Unidos e de Israel, que lideraram o bloco contrário à proposta. Além desses dois países, quatro Estados membros da União Europeia -Áustria, Croácia, Hungria e República Tcheca – também votaram contra.
Outros países que fazem parte do bloco contrário à resolução são Fiji, Guatemala, Ilhas Marshall, Micronésia, Nauru, Papua Nova Guiné, Paraguai e Tonga.
A transferência da embaixada dos Estados Unidos para Jerusalém foi anunciada pelo presidente Donald Trump no início deste mês, gerando uma série de críticas e protestos por parte da comunidade internacional. Para muitos, o ato representa um obstáculo para a busca de uma solução negociada entre israelenses e palestinos para o conflito na região. A resolução aprovada pela ONU visa condenar essa ação unilateral e reafirmar a posição da comunidade internacional em relação ao status de Jerusalém.






