Para combater essas organizações criminosas, o senador destacou que será utilizada a estrutura de inteligência do governo, sempre respeitando as competências de cada esfera federativa. O objetivo será asfixiar as fontes de financiamento das organizações e desarticular suas bases de atuação, além de combater as ramificações políticas dentro do Estado. O senador também criticou as políticas adotadas pelos dois últimos governos, que segundo ele acabaram possibilitando a fuga das facções para outras regiões do país.
É importante frisar que essa ação não implicará em uma intervenção federal, ao contrário do que ocorreu durante o governo Temer. Na visão do senador, essa experiência foi desastrosa e propiciou o aumento da corrupção e do tráfico de armas. Sendo assim, a prioridade será atuar com a potência e as capacidades das forças de segurança do Estado brasileiro.
O senador reforçou que não será dada trégua à criminalidade e que as milícias não terão qualquer tipo de apoio. Ele mencionou o ministro da Justiça, Flávio Dino, que declarou recentemente que o governo não é amigo das milícias e não defende sua legalização. Além disso, Costa deixou claro que não serão empregados parentes de milicianos e que não haverá qualquer tipo de relação de sócio ou vizinho com integrantes dessas organizações. Milicianos e narcotraficantes serão tratados com a força e capacidade das forças de segurança do Brasil.
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