A pesquisa também revelou que, entre as pessoas sem instrução ou com fundamental incompleto, apenas 0,6% aderiram ao teletrabalho. Esses números mostram uma clara disparidade entre os diferentes níveis de escolaridade quando o assunto é trabalho remoto.
Ao todo, aproximadamente 9,5 milhões de pessoas optaram pelo trabalho remoto durante o período analisado. Isso representa cerca de 9,82% do total de ocupados no país. Esses números evidenciam uma tendência de crescimento dessa forma de trabalho, que vem se tornando uma realidade para muitos brasileiros.
Os motivos para a adesão ao home office podem variar de acordo com cada trabalhador. Alguns podem optar por essa modalidade por questões de conforto e flexibilidade, enquanto outros podem fazer essa escolha por necessidade, como é o caso de profissionais que moram longe do local de trabalho ou que possuem dificuldades de locomoção.
É importante ressaltar que o trabalho remoto não se limita apenas aos profissionais que possuem formação superior. Diversas empresas estão adotando essa modalidade, independente do nível de escolaridade dos funcionários, como forma de aumentar a produtividade e reduzir custos operacionais.
No entanto, é necessário estar atento aos desafios que o teletrabalho pode trazer. O isolamento social, a dificuldade em separar vida pessoal e profissional e a falta de interação com colegas de trabalho são alguns dos desafios enfrentados por aqueles que optam pelo home office.
Portanto, é fundamental que tanto as empresas quanto os trabalhadores estejam preparados para essa modalidade de trabalho, garantindo um ambiente adequado e implementando medidas para o bem-estar dos funcionários. Afinal, o sucesso do teletrabalho está diretamente relacionado ao equilíbrio entre as demandas profissionais e pessoais do indivíduo.