Flávio Dino ressaltou que nas últimas semanas já houve um aumento no número de policiais nas regiões estratégicas do estado, como rodovias federais, portos e aeroportos. Diante dos novos acontecimentos, o ministro garantiu que o processo de reforço no efetivo será intensificado. De acordo com ele, anteriormente, o governo federal já havia mobilizado 550 agentes federais para atuarem em áreas sob responsabilidade federal, com 300 da Força Nacional e 250 da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Além disso, o setor de inteligência e investigação da Polícia Federal (PF) ganhou mais policiais e um grupo de 20 policiais civis de diferentes estados está colaborando em investigações envolvendo suspeitos que atuam em outros estados do país.
O ministro afirmou que todos esses efetivos serão ampliados, mencionando ainda a possibilidade do emprego das Forças Armadas no estado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também afirmou que os militares atuarão de forma auxiliar na segurança do Rio de Janeiro, mas ressaltou que não se trata de uma intervenção, e sim de um trabalho conjunto com o governador e o prefeito.
O governador Cláudio Castro reforçou o pedido de ajuda federal, destacando que o problema do crime organizado já não é mais exclusivo do Rio de Janeiro. Ele afirmou que as organizações criminosas têm se espalhado pelo Brasil, mencionando estados como São Paulo, Ceará, Bahia e Rio Grande do Norte.
Diante desse cenário, o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, o secretário nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, e o comandante da Força Nacional, o coronel da Polícia Militar de São Paulo Fernando Alencar Medeiros, estão no Rio de Janeiro para reuniões com membros das forças de segurança, governo estadual e prefeitura, a fim de redimensionar e reforçar a atuação federal na região.
Fica evidente que a situação do crime organizado no Rio de Janeiro não é mais uma questão isolada, mas sim um problema que se espalha por todo o Brasil. É necessário um trabalho conjunto e o apoio das forças federais para combater essa criminalidade e garantir a segurança da população.