A indústria automobilística tem avançado rapidamente ao oferecer uma variedade de recursos para os clientes, alguns dos quais podem ser bastante caros. No entanto, os consumidores ainda não absorveram completamente o conhecimento necessário para entender e operar esses recursos adequadamente. Isso tem levado a um atraso na compreensão e na preparação para níveis superiores de automação.
A pesquisa revelou que os motoristas mais receptivos ao aprendizado são das gerações mais novas. As principais fontes de informação sobre os ADAS são o manual do proprietário, pesquisas online e explicações fornecidas pelas concessionárias. Além disso, alguns motoristas buscam se informar por conta própria e por meio da interação com os próprios sistemas.
Muitos dos entrevistados expressaram suas preocupações e sentimentos em relação a confiar totalmente em um veículo altamente automatizado. Eles afirmam que precisam de mais tempo para confiar plenamente nas capacidades desses sistemas. No entanto, segundo Bryan Reimer, cientista pesquisador do Centro de Transporte e Logística do instituto tecnológico MIT, é importante que os consumidores compreendam que eles já podem aproveitar várias funcionalidades dos ADAS para melhorar seu comportamento ao volante, sempre mantendo a responsabilidade ao guiar.
Em relação a novidades do mercado automotivo, destaca-se o Mustang Mach-E, o primeiro modelo elétrico a bateria importado pela Ford. Este veículo oferece uma aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 3,7 segundos, mesmo com uma massa de 2.281 kg. Com dois motores e tração integral, ele entrega 487 cv e 87,7 kgf·m. Além disso, possui diversas características modernas, como um interior espaçoso, sistema premium de som, teto solar de grandes dimensões e nove airbags.
No entanto, nem todos os países estão adotando a mesma velocidade na transição para os carros elétricos. No Brasil, ainda há diversos obstáculos para a popularização desses veículos, como os altos preços, a limitação do alcance das baterias, os tempos de recarga longos e a falta de uma rede de eletropostos suficiente. Em países com maior poder aquisitivo, como Japão e Coreia do Sul, a participação dos carros elétricos também é baixa, apesar de ser maior do que no Brasil. Na China, onde há um forte suporte financeiro governamental, um quarto das vendas de veículos são de elétricos.
Portanto, é claro que ainda há muito trabalho a ser feito para popularizar os carros elétricos e para que os consumidores entendam e confiem plenamente nos avanços tecnológicos dos ADAS. Com o tempo, a confiança aumentará e os benefícios oferecidos por essas tecnologias serão melhor aproveitados pelos motoristas.
