O Comando Militar do Sudeste informou que a tropa, composta por aproximadamente 480 militares, está colaborando com as ações necessárias para auxiliar nas investigações. Segundo o comando, os militares estão sendo ouvidos para obter dados relevantes para a investigação. O Exército afirmou que, imediatamente após a constatação do sumiço das armas, foram tomadas providências administrativas e instaurado um Inquérito Policial Militar para apurar as circunstâncias do furto. Até o momento, não há informações sobre suspeitos.
É importante ressaltar que as metralhadoras desaparecidas são consideradas inservíveis e o Arsenal de Guerra é uma unidade técnica de manutenção, responsável pela destruição de armamentos que não podem ser reparados. No entanto, essas armas ainda são capazes de derrubar aeronaves, o que causa grande preocupação.
A Secretaria da Segurança Pública lamentou o furto e ressaltou que a Polícia Civil não foi procurada para registro da ocorrência. Em nota, a pasta afirmou que as polícias Civil e Militar estão empenhadas em localizar o material subtraído e identificar e prender os envolvidos, considerando o risco evidente aos aspectos de segurança da população.
Bruno Langeani, gerente de projetos do Instituto Sou da Paz, questionou a explicação do Exército, apontando contradições entre a informação de que as armas são inservíveis e a necessidade de manutenção. De acordo com ele, mesmo que essas armas não estejam em condições de disparo imediatas, o desvio é preocupante, pois criminosos podem realizar reparos e produzir peças faltantes. Langeani ressaltou que uma única metralhadora desse calibre, nas mãos do crime organizado, já é capaz de enfrentar um batalhão inteiro da polícia.
Diante dos acontecimentos, é necessário que as autoridades responsáveis pela investigação ajam de forma rápida e eficaz para solucionar o caso e evitar potenciais riscos à segurança pública. A população espera respostas e medidas para garantir que armas de alto calibre como essas não caiam nas mãos erradas.
