No entanto, poucos se perguntaram qual foi a causa que provocou esse infarto, o que gerou especulações nas redes sociais. É necessário realizar uma investigação para esclarecer todos os fatos e colocar cada coisa em seu lugar. E, embora seja possível recriminar o falecido por muitas coisas, nunca será perdoado por deixar Fernando Rospigliosi em seu lugar.
Outro acontecimento recente que merece atenção é a “Festa de Aniversário” organizada pela terceira Vice-presidenta do Congresso. O evento terminou de forma trágica, com um tiroteio protagonizado por pessoas sem classe, resultando na morte de um trabalhador modesto. Os responsáveis pelo ocorrido têm ligação com a congressista e com a máfia portenha que opera em Bellavista. Será que esse caso será devidamente investigado?
Além disso, chama a atenção a situação da senhora Dina, que busca sair do país em busca de um suposto “reconhecimento internacional” após o papelão que fez na ONU e na esperança de obter o perdão do Vaticano. O Congresso concedeu à ela uma “licença” com 59 votos, mas metade deles queria que ela se afastasse definitivamente. Enquanto isso, ela decretou “Emergência” no Cercado de Lima, demonstrando seu pânico.
O Papa Francisco, experiente na política argentina da época de Videla, conhece bem as artimanhas dos governos assassinos. Se Dina busca sensibilizar a misericórdia e obter perdão através de lágrimas e orações, está batendo na porta errada. A única coisa que conseguirá é difamar a imagem do Papa.
Em relação à Guatemala, ocorre um golpe semelhante ao que derrubou Pedro Castillo no Peru. A Promotora da Nação busca impedir o acesso ao poder do presidente eleito, alegando fraude nas eleições. Essa situação já aconteceu no Peru, mas lá o Poder Judicial não apoiou a promotora e suas alegações. Semelhante a Blanca Nélida Colán, é provável que ela sofra o mesmo destino.
Há pessoas que tentam glorificar um Marino co-responsável pelo massacre dos presídios em 1986, mas poucos estão dispostos a aceitar isso. Diante de todos esses acontecimentos, a vontade do povo será expressada neste 12 de outubro, o que representa mais um passo na luta proposta, mas uma batalha decisiva.
Gustavo Espinoza M. é colunista da Diálogos do Sul, diretamente de Lima, Peru. As opiniões expressas neste artigo não refletem necessariamente a opinião da Diálogos do Sul.
