Governo brasileiro convoca reunião de emergência na ONU para tratar dos ataques a Israel a partir da Faixa de Gaza

O governo brasileiro convocará uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas para discutir os ataques realizados contra Israel a partir da Faixa de Gaza. A decisão foi anunciada no último sábado (7), com o Brasil ocupando atualmente a presidência do conselho.

Em comunicado oficial, o governo brasileiro condenou veementemente a série de bombardeios e ataques terrestres que têm alvejado Israel. De acordo com o comunicado, não há justificativa para o uso da violência, principalmente contra civis. O Brasil insta todas as partes envolvidas a exercerem a máxima contenção, a fim de evitar uma escalada da situação.

Além disso, o Brasil reafirmou seu compromisso com a solução de dois Estados, no qual Palestina e Israel convivam em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas.

Até o momento, os ataques já causaram a morte de pelo menos 20 cidadãos israelenses e deixaram mais de 500 feridos. O governo brasileiro expressou suas condolências aos familiares das vítimas e manifestou solidariedade ao povo de Israel. Não há informações, até então, sobre vítimas entre a comunidade brasileira em Israel e na Palestina.

O comunicado do Ministério das Relações Exteriores também ressaltou a importância de retomar as negociações de paz, afirmando que apenas a gestão do conflito não é uma alternativa viável para a resolução da questão Israel-Palestina. É lamentável observar uma grave e crescente deterioração da situação securitária entre os dois lados, especialmente neste ano, que marca o 30º aniversário dos Acordos de Paz de Oslo.

Após ter sido alvo do bombardeio de cinco mil foguetes por parte do Hamas, Israel decretou Estado de Alerta de Guerra e ordenou a mobilização dos reservistas. Em resposta, Israel lançou a operação Espadas de ferro, na qual dezenas de aviões de combate bombardearam pontos estratégicos da Faixa de Gaza.

A situação na região é extremamente preocupante, visto que os ataques têm se intensificado nos últimos dias. As Nações Unidas têm sido chamadas a buscar uma solução pacífica para esse conflito, a fim de evitar uma escalada ainda maior da violência e mais mortes de civis.

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