Ortopedista de 35 anos é uma das vítimas de ataque a tiros no Rio de Janeiro

Neste sábado (7), familiares e amigos se reuniram para o velório do ortopedista Diego Bomfim, de 35 anos, em Presidente Prudente, interior de São Paulo. O médico foi uma das vítimas do trágico tiroteio ocorrido na madrugada de quinta-feira (5) no Rio de Janeiro, que resultou na morte de três pessoas e deixou um ferido.

O saguão e a sala onde aconteceu o velório estavam repletos de coroas de flores, e parentes e amigos não conseguiam conter as lágrimas ao recordar as qualidades do profissional. Diego era irmão da deputada federal Sâmia Bomfim, do PSOL-SP, que também estava presente no velório ao lado da família. O corpo de Diego chegou ao aeroporto da cidade por volta das 12h e o enterro está previsto para a manhã deste sábado.

Em meio às homenagens e emoção, a família Bomfim teve que lidar com notícias falsas e mensagens de ódio após a divulgação da morte de Diego. Dayane Bomfim, irmã de Diego, pediu para que as pessoas não misturem política e evitem fazer comentários maldosos. Ela apelou para que as pessoas se coloquem no lugar de sua família e não espalhem fake news.

Antônia Cavalcante de Souza, mãe de Diego, também relatou que a família tem recebido constantes ameaças devido à atuação policial de sua filha, a deputada Sâmia Bomfim. Ela ressaltou que são uma família simples e que Diego conseguiu realizar seus estudos universitários com o auxílio do programa de financiamento do governo federal, o Fies.

Sâmia Bomfim, uma das principais representantes da bancada feminina na Câmara, agradeceu publicamente pelas mensagens de carinho recebidas após o assassinato de seu irmão e pediu agilidade nas investigações do caso. Nas redes sociais, ela descreveu Diego como um homem incrível, carinhoso e alegre, e enfatizou o orgulho que tinha dele.

Diego estava no Rio de Janeiro para participar de um congresso internacional sobre cirurgia minimamente invasiva. Era visto por amigos como um profissional em ascensão na carreira. O tiroteio ocorreu quando ele estava em um quiosque na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, acompanhado por colegas. Além de Diego, também faleceram no ataque os médicos Marcos de Andrade Corsato, de 62 anos, e Perseu Ribeiro Almeida, de 33 anos. O único sobrevivente, Daniel Sonnewend Proença, de 32 anos, encontra-se internado.

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