No entanto, os estoques de gasolina apresentaram um aumento de 6,481 milhões de barris, totalizando 226,984 milhões de barris. As previsões apontavam para um crescimento de apenas 300 mil barris. Já os estoques de destilados tiveram uma queda de 1,269 milhão de barris, chegando a 118,795 milhões de barris, contrariando a projeção dos analistas, que esperavam uma redução de 400 mil barris. Os estoques de petróleo em Cushing, por sua vez, aumentaram em 132 mil barris, totalizando 22,09 milhões de barris.
A taxa de utilização das refinarias também registrou uma queda, passando de 89,5% na semana anterior para 87,3% na semana mais recente. A expectativa dos analistas era de que a taxa ficasse em 89,2%.
Em relação à produção diária de petróleo nos Estados Unidos, manteve-se estável em 12,9 milhões de barris, de acordo com o relatório do DoE.
É importante ressaltar que esses dados são divulgados pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos e são considerados uma referência no mercado global de petróleo. Essas informações são acompanhadas de perto pelos investidores e podem impactar os preços do petróleo e seus derivados nos mercados internacionais.
É importante destacar que o cenário global do mercado de petróleo apresentou volatilidade nos últimos meses, devido a fatores como a pandemia da Covid-19, as disputas comerciais entre os Estados Unidos e a China, e os acordos de produção entre os países membros da OPEP+.
Essa queda nos estoques de petróleo nos Estados Unidos pode indicar uma maior demanda pelo produto, o que pode ser um sinal de recuperação econômica no país. Essa informação também pode ser uma influência positiva nos preços do petróleo, que vêm se recuperando após a queda histórica registrada no início da pandemia.
Acompanhar o mercado de petróleo e suas variações é fundamental para entender o cenário internacional e os possíveis impactos na economia brasileira.