Essa greve, que será confirmada em assembleia na noite desta segunda-feira (2), é um protesto contra os planos de privatização do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
A Secretaria da Educação justificou a decisão de suspender as aulas para evitar que estudantes e trabalhadores sejam prejudicados caso não consigam chegar às escolas.
Com a suspensão das aulas, as provas serão remarcadas, inclusive nas escolas que estão aplicando a repescagem da Prova Paulista, uma avaliação bimestral aplicada em toda a rede. Além disso, a secretaria organizará a reposição das aulas, em data a ser divulgada em breve.
Na capital paulista, as escolas da rede pública municipal permanecerão abertas para receber os alunos, seguindo a orientação da gestão do prefeito Ricardo Nunes de manter os serviços essenciais funcionando.
Em relação ao transporte público, a Justiça determinou que os serviços de trem e metrô devem ser mantidos em 100% nos horários de pico e em 80% nos demais períodos. Já a Sabesp deve manter 85% dos funcionários, sob pena de multas diárias que podem chegar a meio milhão de reais aos sindicatos. A decisão judicial também proibiu a liberação das catracas, devido ao alto risco de tumultos e possíveis acidentes nas estações.
O governo estadual considera a greve como ilegal e espera que as categorias cumpram a determinação judicial. Por outro lado, os sindicatos estão recorrendo da decisão e argumentam que estão dispostos a trabalhar com o efetivo total caso o governo atenda sua reivindicação histórica de liberação das catracas durante as paralisações.