Os líderes armênios de Nagorno-Karabakh deixaram claro que estão determinados a resistir até o fim das operações. Eles afirmaram que não irão se render e vão lutar até a última gota de sangue. A região, que tem cerca de 150.000 habitantes, está enfrentando bombardeios, ataques aéreos e combates terrestres intensos.
A comunidade internacional tem expressado preocupação com a escalada da violência e apelado pelo fim das hostilidades. A Rússia, mediadora histórica no conflito, convocou uma reunião de emergência com representantes de ambos os lados para tentar encontrar uma solução diplomática.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, também se pronunciou sobre a situação, pedindo um cessar-fogo imediato e negociações para resolver o conflito pacificamente. A União Europeia e outros países, como França e Estados Unidos, também expressaram sua preocupação e apelaram por uma solução pacífica.
Desde o início dos confrontos, a violência tem se intensificado, com ambas as partes relatando várias baixas em seus soldados. Civis também têm sido afetados, com relatos de explosões próximas a zonas residenciais, o que levou muitas pessoas a fugirem de suas casas em busca de segurança.
As autoridades de Nagorno-Karabakh acusam o Azerbaijão de iniciar a ofensiva militar e de estar usando armas pesadas, como artilharia e drones, para atingir áreas civis. Já o Azerbaijão afirma estar retaliando contra ataques da região separatista e que tem o direito de retomar o controle do território.
Enquanto a batalha continua, muitas pessoas estão vivendo sob medo constante e com a incerteza do que o futuro reserva. O conflito em Nagorno-Karabakh é um lembrete de que as disputas territoriais não resolvidas no passado podem eclodir novamente a qualquer momento, trazendo consigo tragédia e sofrimento para as populações envolvidas.
A esperança é que a comunidade internacional e os líderes das partes envolvidas no conflito possam encontrar uma solução pacífica e duradoura para a situação em Nagorno-Karabakh. Até lá, os líderes armênios da região prometem resistir até o fim das operações, na esperança de proteger sua terra e seu povo. A questão agora é como será possível alcançar a paz em uma região tão assolada pela violência e pelo ódio.