De acordo com Montaño, o Brasil estabeleceu um prazo de quatro a seis meses para a licitação da obra, e a Bolívia seguirá o mesmo prazo. Embora o cronograma possa sofrer ajustes, a importância é que o projeto foi iniciado.
A construção da ponte binacional é um projeto antigo, datando de mais de 100 anos. No entanto, o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro não deu impulso ao projeto durante o seu mandato. Agora, o Brasil retomou os esforços para a construção da ponte, que é considerada uma dívida histórica que remonta ao Tratado de Petrópolis de 1903.
O projeto original prevê a construção de uma ponte de 1.200 metros, com um custo estimado em mais de US$ 52 milhões, que será financiada pelo Brasil. No entanto, durante as negociações, o Brasil se comprometeu a garantir um financiamento de até US$ 70 milhões para a construção da ponte.
A ponte binacional é de extrema importância para a integração entre os dois países, facilitando a passagem de pessoas e mercadorias, além de impulsionar o desenvolvimento econômico da região. A localização estratégica da ponte irá proporcionar maior conectividade entre as cidades de Guayaramerín, na Bolívia, e Guajara-Mirim, no Brasil.
Com a retomada dos esforços para a construção da ponte, espera-se que seja dado um novo impulso à integração regional e ao fortalecimento das relações entre Bolívia e Brasil. Afinal, a conclusão deste projeto histórico representará uma importante conquista para ambos os países, melhorando a infraestrutura e fomentando o desenvolvimento em toda a região.