Instituto Itaúsa é lançado na busca por oportunidades de negócios sustentáveis e combate à crise climática e desigualdades.

O Instituto Itaúsa foi lançado na última segunda-feira (25) em um evento realizado no Masp, em São Paulo. Segundo Marcelo Furtado, head de sustentabilidade da maior holding de investimentos com capital aberto do país, o instituto surge com a visão de que o combate à crise climática e às desigualdades pode ser encarado como uma oportunidade de negócios por meio da estratégia de inteligência ESG.

Furtado, ex-dirigente de ONGs como o Greenpeace e o Instituto Arapyaú, ressalta que a área de sustentabilidade da Itaúsa possui duas vertentes. A primeira envolve a análise do portfólio ESG, das investidas e dos novos negócios, enquanto a segunda é a criação do instituto, que possui um valor estratégico significativo.

O Instituto Itaúsa, que tem um orçamento anual de R$ 50 milhões, visa contribuir para soluções e buscar oportunidades que acelerem a transição para uma economia de baixo carbono, com foco na conservação do meio ambiente e na sustentabilidade.

A área de sustentabilidade da holding possui uma estrutura composta por essas duas vertentes. A primeira analisa o portfólio ESG da Itaúsa, as investidas e os novos negócios, enquanto a criação do instituto tem um valor estratégico importante.

Furtado destaca que a transição para uma economia de baixo carbono é a orientação para onde os investimentos da Itaúsa devem se direcionar. Ele ressalta que o orçamento do instituto é de R$ 50 milhões por ano, valor que o coloca entre os principais institutos filantrópicos do país.

O executivo também destaca a importância do instituto como uma holding que atua como investidora e observa para onde a economia se direciona. Ele menciona a necessidade de entender onde estão as oportunidades de negócio para realizar os investimentos necessários para a transformação.

Furtado ressalta que a transição para uma economia de baixo carbono exige o envolvimento de todos os players da economia brasileira. Ele destaca que a Itaúsa já participa de diversas transições relevantes, como a mobilidade, a água e o saneamento.

Para ele, o diálogo e a construção conjunta são essenciais para encontrar soluções. Ele destaca que a Itaúsa convidou-o para liderar o processo por conta desse tipo de diálogo, que envolve pessoas com diferentes visões e interesses.

Furtado destaca que a transição para uma economia mais sustentável precisa acontecer de maneira rápida e justa, levando em consideração as características e necessidades do Brasil. Ele ressalta a importância de incluir todos os stakeholders nessa discussão e de buscar a melhor ciência para orientar essa transição.

Os eixos de atuação do Instituto Itaúsa são a conservação do meio ambiente e a busca pela produtividade e sustentabilidade. Furtado ressalta que é preciso ressignificar a palavra “produtividade” e buscar soluções que sejam produtivas e sustentáveis ao mesmo tempo.

O instituto já iniciou projetos em parceria com outros institutos e fundações, como Arapyaú, Votorantim, Arimax e Ibirapitanga. Esses projetos envolvem a criação de mapas de vulnerabilidade para as cidades e a geração de planos de emergência climática.

Furtado destaca que o Instituto Itaúsa atua nos pilares estratégicos da conservação do meio ambiente, combate às desigualdades e promoção da sustentabilidade. Ele ressalta a importância da responsabilidade da Itaúsa como uma holding com quase 1 milhão de investidores em todo o Brasil.

Por fim, Furtado aborda a questão do greenwashing, destacando que o ESG é uma operacionalização das ações concretas para criar impacto ambiental e social positivo. Ele destaca que a Itaúsa vai além do que é exigido pela lei e busca gerar conhecimento para promover uma sociedade próspera, justa e sustentável.

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