Durante uma entrevista à GloboNews, o dirigente do PL foi questionado pela jornalista Andréia Sadi sobre o projeto de lei que anistia os envolvidos no episódio do 8 de Janeiro e sua relação com o apoio do partido a um candidato à sucessão de Arthur Lira na presidência da Câmara dos Deputados. De acordo com Valdemar, o projeto seria voltado apenas para os “golpistas” e não incluiria Bolsonaro, uma vez que o processo do ex-presidente ainda não foi julgado.
O posicionamento oficial do PL, divulgado nas redes sociais do partido, caracterizou os acontecimentos do 8 de Janeiro como ações “desordenadas” que resultaram em condenações consideradas “desproporcionais” pelo dirigente. Costa Neto pediu desculpas pelo equívoco gerado e reiterou que não acredita que os eventos daquela data tenham configurado um golpe de Estado.
Além disso, o dirigente do PL rejeitou o uso do termo “golpista” para qualificar os vândalos que atacaram as sedes dos Três Poderes e preferiu chamá-los de “bagunceiros”. Para ele, as ações dos envolvidos no 8 de Janeiro não se enquadram como um golpe devido à falta de armamentos típicos desse tipo de ato. Valdemar enfatizou a necessidade de condenar os responsáveis, mas considerou as penas de até 17 anos como extremamente desproporcionais.
Diante da controvérsia gerada pelas declarações de Valdemar Costa Neto, o posicionamento do PL e a retratação do dirigente evidenciam a sensibilidade do tema e a importância de um debate responsável e esclarecedor sobre os eventos do 8 de Janeiro.