Entre os condenados estavam advogados que defendiam o líder e fundador do Sendero Luminoso, Abimael Guzmán, que faleceu na prisão em 2021 aos 86 anos. O tribunal decidiu que não poderia impor uma segunda pena de prisão perpétua aos líderes Elena Yparraguirre, Florindo Flores e Osmán Morote, pois já cumpriam uma pena de prisão perpétua e outra de 35 anos.
Durante o julgamento, a promotoria argumentou que os acusados contribuíram para a criação, operação e financiamento das atividades do Movadef. Além dos advogados, o movimento inclui estudantes, professores, trabalhadores e familiares de condenados por terrorismo. A polícia antiterrorista estima que o Movadef tenha cerca de 2.500 integrantes, sendo 70% deles estudantes.
A dissolução do Movadef representa um marco na luta contra o terrorismo no Peru, demonstrando a determinação das autoridades em desmantelar qualquer organização que tenha ligação com grupos terroristas. A decisão do tribunal ressalta a importância de combater não apenas os membros ativos de organizações terroristas, mas também aqueles que os apoiam e facilitam suas atividades.