Mancha Verde rompe com diretoria do Palmeiras, ameaça presidente e é proibida de frequentar estádios em São Paulo

No último domingo (27), a Mancha Verde, torcida organizada do Palmeiras, esteve envolvida em um episódio de violência que resultou em uma morte e 12 feridos em São Paulo. Esta organização, que possui um histórico de confrontos desde a sua fundação em 1983, foi proibida de frequentar estádios de futebol na década de 90 após uma briga que resultou na morte de um torcedor do São Paulo.

Apesar da proibição, ex-integrantes da Mancha Verde se reorganizaram e formaram a Mancha Alviverde, mantendo a identidade e continuando os conflitos com outras torcidas. Em 2013, membros da Mancha atacaram o elenco do Palmeiras em Buenos Aires, o que levou o então presidente do clube a romper relações com a organizada.

A relação entre a diretoria do Palmeiras e a Mancha Verde foi marcada por altos e baixos ao longo dos anos. A atual presidente, Leila Pereira, que contava com o apoio da torcida durante sua campanha, cortou os laços com a organizada em seu mandato, o que gerou protestos por parte dos torcedores.

O clima de tensão entre a diretoria do Palmeiras e a Mancha Verde se agravou em 2023, quando ameaças foram feitas à presidente. A Justiça determinou que os líderes da organizada não podem ter contato com Leila Pereira e precisam manter distância dela.

Recentemente, a Mancha Verde interceptou um ônibus da Máfia Azul, torcida do Cruzeiro, em uma emboscada que resultou em um morto e vários feridos. A organizada negou a autoria do ataque, atribuindo-o a um grupo isolado.

As imagens que circulam nas redes sociais mostram a violência do incidente, com ônibus incendiados e torcedores sendo agredidos. A situação evidencia a grave questão da violência entre torcidas organizadas no futebol brasileiro, que coloca em risco a vida de pessoas inocentes. É fundamental que as autoridades e clubes esportivos ajam com rigor para coibir esses atos criminosos e garantir a segurança nos eventos esportivos.

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