Com mais de 45.000 associados, a Mancha Verde afirmou que os princípios de respeito e paz que promovem e defendem não permitem ações violentas como a que resultou na tragédia. A entidade lamentou profundamente o episódio e manifestou solidariedade aos familiares da vítima, repudiando veementemente atos de violência.
A emboscada ocorreu na rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, região metropolitana de São Paulo, quando o ônibus da torcida do Cruzeiro foi interceptado pela Mancha Verde. O ataque foi descrito como um revide a um confronto anterior entre as duas torcidas, em setembro de 2022. Segundo relatos, os torcedores do Cruzeiro estavam dormindo quando foram surpreendidos pelos agressores, que lançaram pregos na via, arremessaram coquetéis molotov e invadiram o ônibus com pedaços de pau, agredindo brutalmente as pessoas a bordo.
Imagens que circulam nas redes sociais mostram a violência do ataque, com um ônibus incendiado e outro depredado, além de torcedores feridos sendo agredidos. A Polícia Rodoviária Federal encontrou evidências do confronto, como objetos para furar pneus, fogos de artifício e bombas caseiras espalhados pelo local.
As autoridades seguem investigando o caso e a Mancha Verde se colocou à disposição para auxiliar na identificação dos responsáveis pelo ataque. A tragédia reforça a importância do combate à violência no futebol e da promoção de um ambiente de paz e respeito entre as torcidas organizadas.