Liderada pelo famoso Luís Carlos Prestes, a Coluna também teve a presença marcante de Miguel Alberto Crispim Rodrigo da Costa, militar argentino naturalizado brasileiro. Miguel Costa é reconhecido como o grande estrategista militar do movimento, sendo fundamental para a sobrevivência e sucesso da Coluna, conforme afirmou o jornalista Yuri Abyaza Costa, neto de Miguel Costa.
Durante a saga da Coluna, houve momentos de extrema importância, como a fusão dos revoltosos paulistas com os comandados por Prestes após a derrota na Revolta Paulista. É nesse ponto que a história de Miguel Costa e Luís Carlos Prestes se cruzam e dão início à marcha que marcou o Tenentismo.
Além disso, Prestes se destacou por sua proximidade e humanidade com os soldados, utilizando seu tempo livre para alfabetizá-los e cuidar daqueles que estavam feridos. Enquanto o Exército Brasileiro era o principal oponente da Coluna, os grandes latifundiários, apoiados pelo governo, também se tornaram inimigos ferozes no dia a dia da luta.
A Coluna Prestes se tornou um símbolo de resistência contra as oligarquias políticas do período e defendia importantes bandeiras populares, como o voto secreto, o ensino público obrigatório e a luta contra a miséria e a injustiça social. Seu legado é inegável, influenciando movimentos revolucionários ao redor do mundo e contribuindo para a revolução de 1930 no Brasil.
Com sua trajetória marcada pela coragem, determinação e ideais de justiça social, a Coluna Prestes permanece viva na memória do povo brasileiro como um exemplo de luta e resistência contra a opressão. Seu impacto histórico é indiscutível, moldando o rumo da política e da sociedade brasileira para sempre.