Invasão e interdição de avenida em São Paulo após eleição de Nunes como prefeito: Tropa de Choque e helicóptero Águia atuam no local

Na noite deste domingo (27), a cidade de São Paulo foi palco de um evento inesperado que acabou resultando na interdição de um trecho da movimentada avenida 9 de Julho, no bairro da Bela Vista, no centro da capital paulista. Uma invasão em um prédio possivelmente desocupado foi o motivo que levou à ação policial e ao bloqueio da via.

Segundo informações apuradas, a invasão teria ocorrido logo após a confirmação da reeleição do atual prefeito Ricardo Nunes, do MDB, nas eleições municipais. A presença da Polícia Militar foi imediatamente acionada e equipes, incluindo a Tropa de Choque e o helicóptero Águia, foram mobilizadas para conter a situação.

Por volta das 20h30, um grupo de indivíduos carregando malas e cobertores começou a ser retirado do prédio invadido, sendo escoltados pela polícia até a calçada ao lado. Pouco tempo depois, essas pessoas foram liberadas pelas autoridades.

Enquanto as operações de resgate eram realizadas, populares que estavam na região demonstravam sua insatisfação através de palavras de ordem e aplausos para quem deixava o prédio invadido. Gritos contra o prefeito Ricardo Nunes ecoaram na noite, evidenciando o clima de revolta presente no local.

Além da invasão na avenida 9 de Julho, houve também relatos de uma tentativa frustrada de invasão em um imóvel na rua Major Quedinho. A presença da Polícia Militar se manteve constante na região, garantindo a segurança e a ordem pública durante toda a noite.

Vídeos publicados nas redes sociais pela Frente de Luta por Moradia mostraram o momento da invasão, com policiais posicionados em frente ao edifício e manifestantes alertando sobre a presença de crianças no local.

As circunstâncias que levaram a essa invasão ainda serão investigadas pelas autoridades competentes, em meio ao clima de tensão e protestos que marcaram a noite da eleição do segundo turno na capital paulista. A vitória de Ricardo Nunes sobre o candidato Guilherme Boulos, do PSOL, foi um dos pontos que inflamaram os ânimos dos manifestantes, tornando esse episódio mais um capítulo controverso na política local.

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