Os números do primeiro turno mostraram uma diferença de 19,8 mil votos a favor do atual prefeito Marcelo Oliveira, do PT, em relação a Atila Jacomussi. No entanto, a polarização entre os candidatos se manteve e a rivalidade foi evidente em diferentes aspectos, incluindo as estratégias de campanha e as disputas legais nos tribunais.
O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) ainda não finalizou o julgamento do recurso apresentado por Atila Jacomussi para validar sua candidatura. Com a decisão prévia de 2 a 1 pelo indeferimento, o candidato segue na disputa com votos “sub judice”, aguardando uma posição definitiva da justiça eleitoral.
A questão judicial foi amplamente abordada nas redes sociais dos candidatos, com Marcelo Oliveira destacando o resultado favorável e Atila Jacomussi denunciando uma suposta perseguição política. O assunto também foi pauta de debate em veículos de comunicação, como o portal de notícias G1.
Na busca por apoios, Marcelo Oliveira conseguiu as adesões de dois ex-candidatos, Amanda Bispo (UP) e Zé Lourencini (PSDB). Por outro lado, Atila não conseguiu conquistar novos apoios e manifestou insatisfação com a neutralidade de Sargento Simões (PL) para o segundo turno. O ex-presidente Lula marcou presença em Mauá em apoio a Marcelo Oliveira, enquanto Atila Jacomussi contou com o respaldo de Tarcísio de Freitas.
Com a contagem regressiva para o segundo turno das eleições municipais em Mauá, a expectativa se mantém alta diante da polarização política e das incertezas sobre o desfecho do embate entre Atila Jacomussi e Marcelo Oliveira. O desfecho desse cenário promete impactar de forma significativa o futuro político da cidade.
