Menina de 13 anos da Escócia denuncia predador que resulta em uma das capturas mais brutais de abuso infantil no mundo

Um caso chocante de abuso sexual infantil foi desvendado após uma denúncia feita por uma menina de 13 anos da Escócia em 2019. O predador, identificado como Alexander McCartney, da Irlanda do Norte, foi descrito como um dos abusadores de crianças mais prolificos do mundo. Ele se passava por adolescente para fazer amizades com crianças ao redor do mundo, abusando e chantageando-as, compartilhando as imagens com outros pedófilos.

McCartney admitiu 185 acusações, incluindo homicídio culposo, após uma das meninas de 12 anos que abusava tirar a própria vida. Ele foi condenado a no mínimo 20 anos de prisão, mas a magnitude de seus crimes ultrapassa fronteiras.

A investigação da polícia envolveu a Irlanda do Norte e a Escócia, resultando na apreensão de 64 dispositivos na casa de McCartney, contendo centenas de milhares de imagens explícitas de crianças menores de idade. Ele usava contas falsas em plataformas online para manipular as vítimas, induzindo-as a enviar imagens indecentes e participar de atividades sexuais.

O detetive-chefe do PSNI, Eamonn Corrigan, descreveu McCartney como causador de ofensas criminais em “escala industrial”, abusando e assediando crianças de maneira sistemática e cruel. A investigação revelou que as vítimas estavam em diversos países, como EUA, Nova Zelândia e outros.

O caso teve desdobramentos trágicos, culminando na morte de uma menina de 12 anos, Cimarron Thomas, que tirou a própria vida enquanto McCartney a abusava. Este foi um dos fatores que resultou na acusação de homicídio culposo do agressor.

McCartney, aparentemente um jovem introvertido e socialmente desajeitado, cometeu uma série de crimes hediondos, causando traumas em inúmeras crianças ao redor do mundo. O caso, um dos mais angustiantes já vistos na Irlanda do Norte, evidencia a necessidade de combater a exploração sexual infantil de forma efetiva e intensiva. A coragem das vítimas em denunciar contrasta com a covardia do agressor, que violou a infância de muitas crianças e causou danos irreparáveis.

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