Os representantes de Caiado e Mabel reagiram de maneiras diferentes às acusações. O governador se disse surpreso com a decisão da Justiça Eleitoral, enquanto Mabel repudiou as acusações e afirmou que tomará medidas judiciais contra o que chamou de litigância de má-fé praticada pelo candidato adversário.
A juíza Maria Umbelina Zorzetti, responsável pelo caso, determinou que o Programa Social Goiás Social, parte do programa de assistência social do governo do estado, foi utilizado de forma deliberada para promover o candidato Sandro Mabel à prefeitura de Goiânia, desequilibrando o pleito eleitoral.
Fotos anexadas ao processo e vídeos obtidos pela campanha de Rodrigues mostram evidências do abuso de poder político, com eleitores sendo influenciados a votar em Mabel em troca de cestas básicas. A decisão da juíza proibiu Caiado, Mabel e sua vice de realizar atos políticos partidários que envolvam a entrega de benefícios com pedido de voto.
Diante da determinação da Justiça Eleitoral, Caiado declarou que suspendeu o programa desde a última segunda-feira até a próxima semana, como forma de cumprir a legislação eleitoral e evitar qualquer utilização indevida de programas sociais para promoção pessoal e eleitoral de um candidato.
Em meio às eleições municipais, o caso evidencia a importância de garantir a lisura e a transparência no processo eleitoral, evitando práticas que possam desequilibrar a disputa e comprometer a democracia. A decisão da Justiça Eleitoral serve como um alerta e reforça a necessidade de respeitar os princípios democráticos e a ética no ambiente político.