De acordo com relatos dos estudantes, os equipamentos permitiam a visualização das cabines e de quem estava dentro delas, com as imagens sendo disponibilizadas na secretaria da escola. A prática é considerada ilegal pela legislação brasileira, que proíbe a instalação de câmeras de segurança em banheiros.
Inicialmente, a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco negou a existência das câmeras nos banheiros da escola, afirmando que os equipamentos estavam apenas em ambientes coletivos de recreação e circulação. Porém, após a repercussão do caso, a secretaria se pronunciou e informou que solicitou a remoção imediata dos equipamentos, alegando respeitar a privacidade dos alunos.
Além disso, a secretaria enviou técnicos para avaliar a situação e abriu uma sindicância para apurar o ocorrido. A escola conta com 548 alunos e 48 professores no ano letivo de 2024, segundo informações divulgadas no site da pasta.
A diretoria da escola também se manifestou, garantindo que as câmeras foram retiradas após a reclamação dos alunos e que as imagens eram feitas de uma sala próxima aos banheiros, sem acesso às cabines. A instituição reforçou seu compromisso com a privacidade e dignidade dos estudantes, afirmando que qualquer violação desses valores será tratada com rigor.
O caso das câmeras nos banheiros da Erem José de Lima Júnior gerou preocupação entre a comunidade escolar e levantou debates sobre a segurança e o respeito à privacidade dos alunos. A atitude da secretaria em remover os equipamentos e investigar o ocorrido demonstra a importância de proteger os direitos dos estudantes e garantir um ambiente escolar seguro e respeitoso.