De acordo com a tenente-coronel Claudia Moraes, porta-voz da Polícia Militar, os policiais enfrentaram forte resistência dos criminosos que dominam a região. Durante o confronto, os bandidos atiraram na direção das vias, atingindo pessoas inocentes que não tinham envolvimento com as atividades ilícitas.
O tiroteio resultou na interrupção do tráfego na Avenida Brasil, assim como na suspensão da circulação de trens, ônibus e do BRT na região. Escolas e postos de saúde locais também tiveram que fechar suas portas. Diante dos impactos na população e na cidade, a polícia decidiu suspender a operação, mas isso não ocorreu de forma imediata, pois os policiais precisaram garantir a segurança para deixar a comunidade.
A Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa (Alerj) criticou a ação policial, alegando falta de planejamento e impactos negativos na população. O prefeito Eduardo Paes se pronunciou sobre a situação, chamando-a de “mais um dia de vergonha” para a cidade. O Instituto Fogo Cruzado registrou um alto número de tiroteios na região da Avenida Brasil nos últimos anos.
Segundo Claudia Moraes, a operação visava conter roubo de veículos e cargas, sendo planejada para lidar com a atuação criminosa no local. Ainda não foram divulgados os nomes das vítimas fatais. Este episódio destaca a complexidade e a violência que permeiam as ações policiais em regiões de confronto armado no Rio de Janeiro.