A prisão ocorreu após a mulher procurar a polícia para registrar uma ocorrência de ameaça. Segundo relatou, ela entrou em contato com um anúncio de empréstimo em uma rede social e passou a ser coagida a enviar fotos íntimas dela e da criança. Porém, ao ter acesso ao celular da suspeita, as autoridades constataram que se tratava na verdade de uma negociação de venda das imagens.
Durante três dias, a mulher enviou fotografias da filha na esperança de receber uma recompensa, mas ao perceber que estava sendo vítima de um golpe e que não receberia o pagamento prometido, ela parou de enviar as imagens. No entanto, a pessoa que estava negociando com ela decidiu expor o conteúdo nas redes sociais.
De acordo com a polícia, o crime de venda de pornografia infantil tem uma pena prevista de dois a quatro anos de prisão. No entanto, não foi informado no comunicado se a pessoa responsável por comprar as fotos e expô-las nas redes sociais foi identificada.
O caso chama a atenção para a gravidade desse tipo de crime, que pode causar traumas irreparáveis nas vítimas. A exploração sexual de crianças e adolescentes é um problema sério e que precisa ser combatido de forma enérgica pelas autoridades.
O Estadão entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública de Goiás para obter mais informações sobre a identificação da pessoa que comprou as fotos, mas até o momento não obteve retorno. A divulgação desse tipo de conteúdo também é um crime e é importante que sejam tomadas medidas para identificar e punir os responsáveis.
As investigações sobre o caso seguem em andamento, e espera-se que novas informações sejam divulgadas em breve. É fundamental que a sociedade fique atenta e denuncie qualquer tipo de crime envolvendo a exploração sexual de crianças e adolescentes, colaborando assim para a proteção dos direitos e bem-estar desses indivíduos vulneráveis.